Com o aumento da competitividade e das novas demandas do ambiente laboral, as organizações passaram a se preocupar em valorizar seus empregados e começaram a criar condições necessárias para o bom desempenho e satisfação do seu corpo funcional.

É importante favorecer um ambiente onde pessoas possam estar bem com os superiores hierárquicos, com elas próprias, com colegas de trabalho, e satisfeitas com suas próprias necessidades, ao passo que cooperam com o grupo.

Desta forma, os trabalhadores passam a desenvolver crenças globais acerca do quanto a organização cuida do seu bem-estar e como valoriza os seus esforços. E, consequentemente, desenvolvem crenças sobre como retribuir à organização, levando-os ao engajamento quanto ao alcance das metas organizacionais.

Recentemente realizamos uma pesquisa cujo objetivo foi investigar os determinantes empíricos da felicidade em empresas localizadas no estado da Paraíba. Optou-se pela abordagem quantitativa, de caráter descritivo, com coleta de dados via dois questionários estruturados, sendo o primeiro com vistas a conhecer os dados sócio-demográficos dos participantes e o segundo para verificar o grau de Felicidade no Trabalho; os dados foram tratados estatisticamente.

Voluntariaram-se, 441 pessoas; verificou-se que a maioria foi de homens (50,6%), solteiros (49,7%), com idade variando entre 20 e 30 anos (53,1%); ensino superior completo (49,5%), sem pós-graduação (64,6%); os participantes consideram-se pardos/mulatos (47,2%), trabalham na empresa atual entre 1 e 5 anos (44,7%) e moram no litoral/zona da mata (87,2%) do estado da Paraíba.

Quanto aos determinantes da felicidade, tiveram destaque: a motivação no trabalho, pois 71,4% afirmou “ter orgulho de falar sobre o trabalho quando lhe perguntam o que faz”; 65,9% acredita “ter um bom ambiente de trabalho”; 72,2% “percebe, a cada ano, seu desenvolvimento pessoal” e 67,5% “percebe, a cada ano, seu desenvolvimento profissional”; 84,7% acredita ser reconhecido, pois “sente que sua função é útil para a organização”; 76,6% disse “ter boa relação de trabalho com o chefe”; e 54,8% informou que “a empresa permite flexibilidade no horário”. Quanto aos pontos negativos, destacam-se que: 49,4% relatou que “a organização não promove rodízio de funções”; e 45,5% citou que “as condições financeiras (salários+benefícios) são injustas para a função que desempenham”.

De maneira geral, os participantes desta pesquisa estão felizes com seus trabalhos. Este estudo pretende sensibilizar empresas a adotarem iniciativas que possibilitem o incremento dos níveis de satisfação e bem-estar dos colaboradores e, consequentemente, a melhoria da produtividade. Objetiva-se que a felicidade no trabalho seja valorizada pela dinâmica empresarial e reconhecida como fator crítico de sucesso para qualquer empresa.

Achou interessante? Quer conhecer o grau de felicidade dos seus colaboradores e descobrir como melhorar o desempenho deles para garantir maior destaque para sua empresa no ambiente corporativo tão competitivo? Então solicite uma pesquisa aos nossos consultores.

Profa. Dra. Luciane Albuquerque