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Executivo 4.0

Executivo 4.0 O Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), juntamente com a Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), instituiu um grupo de estudos recentemente para formular estratégias empresariais e políticas públicas para estruturar uma agenda nacional, a Agenda Brasil para a Indústria 4.0, e auxiliar o empresariado nacional no acompanhamento dessas transformações. 

De fato, a indústria nacional, paulatinamente, adentra na quarta revolução industrial, a “Indústria 4.0”, de forma que o conceito se populariza e gera uma enorme quantidade de questionamentos. Mas, enfim, o que é a Revolução 4.0 e qual o grande impacto dela para mim, enquanto empresário? 

No final do século XVIII, surgiram as primeiras máquinas a vapor e, com elas, a primeira revolução industrial que durou até meados do século XIX. Em seguida, a partir da inovação envolvendo o desenvolvimento da indústria química e petrolífera, juntamente ao uso da energia elétrica e a produção do aço, iniciou-se a segunda revolução industrial. 

Quase 100 anos depois, teve início a terceira revolução industrial com a automação (a robótica) e, a partir desses avanços, a revolução informacional se concretizou. Assim, a massificação de produtos se vulgarizou e a globalização caiu na graça. 

A quarta revolução industrial é a revolução do século XXI. Trata-se da era da conectividade, prometendo grandes rupturas e efeitos exponenciais, se caracterizando pela fusão do mundo físico, do mundo digital e do mundo biológico através de instrumentos como: big data, inteligência artificial, biologia sintética, sistemas ciber-físicos e a internet das coisas. 

Essa revolução impacta num mundo distante para o cidadão. Mas, indiretamente, transforma toda a sociedade e a forma como nos relacionamos, por isso, vai muito além da indústria unicamente. A tecnologia digital é capaz de reduzir custos e ampliar receitas em diversos segmentos. Para tanto, é preciso investimento de capital e, também, faz-se necessário investir no desenvolvimento humano, com vistas à adequação às mudanças organizacionais, a começar pelos líderes da empresa. Isso porque, sem um enfoque correto, essas novas tecnologias podem trazer poucos resultados a custos muito elevados. 

Esse momento de conectividade não é unicamente digital. Suas demandas perpassam uma maior interação do ser humano com a máquina, bem como, uma verdadeira conectividade do ser humano com outro ser humano, num processo de consciência e de alteridade. Esse é o grande desafio enfrentado pelo empresário, o executivo das habilidades comportamentais: ser o Executivo 4.0. 

Se há ruptura tecnológica e substituição de inúmeras modalidades de empregos por robôs e softwares, há também demandas para habilidades comportamentais, o verdadeiro diferencial do ser humano para a máquina. Dentro dessa nova era, o Executivo 4.0 é a pessoa que institui uma nova dinâmica ao se perguntar “quem” serei eu como profissional do futuro ao invés do “quê”. O Executivo 4.0 substitui o processo de “coisificar” pelo processo de “personificar”. Isto significa identificar e atender as necessidades da equipe, começando por si mesmo. Em outras palavras, um processo que troca sucesso por realização. 

Diante da nossa vocação, nós da Brazilliant, no intuito de contribuir para o desenvolvimento sustentável das organizações, oferecemos uma ampla gama de opções para a gestão estratégica de pessoas e gestão da qualidade para auxiliar os executivos nesse processo de conectividade contemporâneo. 

Delanney Di Maio 
 Consultor

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